Professora Luana Amorim
Por Thaynan Freitas
A cada dia que passa, estamos mais sedentários, mais acomodados, menos socializados. Isso se deve a gama de possibilidades que as tecnologias têm nos proporcionado. São diversas as maneiras que temos em nosso dia-a-dia de resolvermos pequenas coisas, como por exemplo, as pessoas já não marcam mais para se encontrarem, fazer um lanche na esquina, matar as saudades, jogar conversa fora. Segundo estudiosos da medicina, são atividades saudáveis para a vida cotidiana. Mas elas preferem conversar pelo endereço virtual, ou seja, é mais cômodo, fácil, e não gasta tempo e nem dinheiro. Mas prejudica a saúde física e mental. Não é saudável para um ser humano passar grande parte de seu tempo conversando com uma máquina que nem ao menos lhe transmite emoção, carinho, afeto. Nada se compara a força de abraço, um gesto de amor. Máquina não sente.
Vivemos numa era em que, é muito difícil mandar-se uma carta de amizade, de amor para alguém, é mais fácil dizer “te amo”, por desenhoszinhos banais disponíveis no computador do que, sentir o calor humano. As pessoas estão mais violentas, menos amigas e mais traiçoeiras. Talvez seja por essa falta de humanização, que a vida anda perdendo seu valor. Confesso que não recebo mais “parabéns e muitas felicidades” por meio de uma visita ou uma ligação, perdeu-se a magia. Hoje me felicitam pelo computador mesmo – e volto a bater na mesma tecla, é mais fácil e mais cômodo.
É verdade que algumas pessoas já se casaram por meio virtual, mas nem sempre dá certo, é um meio muito arriscado de se entregar a alguém, compartilhar sua vida e sua história. É preciso sempre ficar com o pé atrás. E como a própria vida se encarrega de mostrar, muitos são assediados, violentados. Quem vê tela, não vê coração.
Antes
Hoje
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